Quero cantar para a lua
Deixem-me cantar na rua
Pois foi da rua que eu vim
Vim da rua vim das pedras
Nada sei das vossas regras
Regras não são para mim
Deixem-me chorar ao vento
Deixem andar meu lamento
Pode ser que chegue ao céu
Deixem-me o meu pensamento
Que embora seja tormento
Que seja mas seja meu
Amália Rodrigues
(Versos, Cotovia, 1997)
2 comentários:
Sem comentários, só pela foto já vale a pena entrar no site
A inteligência e o capricho são toques inéditos a cada atitude bela.
Com certeza a alma das mulheres será muito bem representada aqui em forma de arte.
Parabéns para a Carol e Catarina.
Bj
Gostei imenso da fota e do poema de Amália
não conhecia não,é linda sem alavras ...
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